Pesquisar este blog

30.4.08

Outono II

Quando o orvalho deixado pelas chuvas inesperadas do outono,
Talvez em breve,
Secar
Alguém faça o tempo voltar

Pra revivermos e revivermos...

As manhãs com ar de tarde, manhãs de outono
Com tons tão elegantes em latência

Dias que passam incólumes
Guardados por toda nossa distância
No assoalho do armário

Dias invividos
Dias de imersão

Vontade de sair
Com medo de se molhar, dias esguios
Crianças na rede com respingo de água
Varanda vazia
Tarde tardia.

O outono.

26.4.08

Virei burocrata
Com as pernas travadas na mesma cadeira
Que me impede de ir na hora certa ao banheiro