Pesquisar este blog

17.7.08

Mundo, páre que eu quero descer.

Ás vezes angústia é o jeito que a alma acha de lembrar-nos que estamos vivos. Há pressão por todos os lados, de fora pra dentro, do fundo do sempre para fora. Há quem diga que se conheça. E comemora.

No fundo do poço, bem ao lado de tanta gente que chora, que toca, exala, de gente chata que fala de gente de gente de gente...gente que sofre por ser uma idéia que deu errado.

Entrego meus pertences, os poucos que ali chegaram, junto aos fiapos do meu manto que já foi. Desnudo caminhos, debato em mil prantos meu destino comigo mesma, dou três voltas em volta da mesa onde os cabeçudos resistentes e amantes da tristeza se reunem toda noite, a esperar pelos forasteiros insanos que voltam a submergir.

Coloco ordem em tudo sem proferir uma só palavra.

(continua)

13.7.08