esquinas
Hoje pude sozinha desviar das
centenas de dezenas de pessoas
que insistiam em vir no seu lugar quando
eu dobrava cada esquina
Vesti-me com roupa qualquer
fantasiei-me de algo que brilhasse,
enganasse cada gente que passasse
que eu valera algo
Como se, de minh´álma,
brotasse alguma coisa em vida
sem a tua companhia...
Hoje eu me calei.
Fumei dois cigarros acesos um no outro
Lembrei daquela conta que tinha de pagar
lembrei daquela noite, madrugada infinita...
Eu era tua garotinha.
Dobrei a última esquina e
triste,
voltei para casa.
Um comentário:
Olá Isa,
Passei p/ fazer uma visita ao teu BLOG e te agradecer pelos comentários na minha página...
Gostei muito dos teus poemas. Falar da vida - dos nossos medos, angústias e felicidade - é um excelente execício para nos compreendermos melhor...
Um grande abraço,
Érica.
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