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25.1.09

isaBelle

Negas a tua própria espécie
Em desdéns ferinos que partem da alma
Partem a alma...

De perto ao longe erguem-se muros entrelaçados
Quais labirintos, são barricadas
tuas defesas
em torno de ti

Eclodem, perdidos,
Claros feixes de luz em pálida fumaça onde, séria,
escondes teu rosto

E aquela canção que soava altiva
Quando eu te via
Nunca mais parou de tocar

Eu alcançava os topos das mais imponentes árvores
De todos os bosques que pudesse imaginar
Eu ouvia o canto dos passarinhos mais raros e doces
que a floresta poderia trazer a mim
E visualizava o vôo experiente que a águia mais antiga ousava sobre os desfiladeiros...

Mergulhei em todos os meus etéreos devaneios
Para esquecer tua beleza
E até tentei dizer por estas palavras

Que não consegui, meu bem...
esquecer o teu rosto nem diante de toda a beleza....

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