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27.6.09

Labirinto

Debruçada no telhado da insegurança
Apeguei em mim mesma
E me salvei.

Parei para pensar em todo resto
Em tudo aquilo que me rodeia
E que existe quando não tem você

Na senhora que sempre olha com a cara feia
Porque o sinal está fechado para pedestres
Na briga entre dois flanelinhas do outro lado da rua

Parei para atravessar também.

Por que será parei de ver essas coisas quando te vi?
[É um evento parado mesmo, uns versos só]

Talvez eu fuja do rapazinho que pede um trocado
Quase em silêncio
Saio fingindo que não vi

Amar é andar vendado por um labirinto.

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