moribundaO meu corpo tísico
Embora debruçado ante
As trincheiras da solidão
Não declinará
E a morte cálida de fantasia
E os devaneios que irrompem a alma
Sentirão meu peso no fim de toda queda
Andarei moribunda, talvez
A espreitar alegrias alheias
Do pranto melodioso
escreverei todos os versos
Que encerram o silêncio de uma ausência
Mas não declinará
Este corpo que carrega alma infinita
Alma trôpega, ébria
Precisa caminhar, sobreviver...
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